Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Adoro eleições!

“É o momento em que todos, sem exceção e em total igualdade de circunstâncias, assumem qual é a sua opinião sobre o que deverá ser o seu destino! Haverá algo mais sublime do que isto?”

Tempo de leitura: 3 minutos

É o momento em que todos, sem exceção e em total igualdade de circunstâncias, assumem qual é a sua opinião sobre o que deverá ser o seu destino! Haverá algo mais sublime do que isto?

Apesar desta nota introdutória, devo também assumir que considero que existem momentos mais e menos interessantes para se organizarem estas “festas da democracia” que são as eleições, mas uma coisa tenho certa para mim: independentemente das circunstâncias e dos contextos que em conjunto levam ao momento de decidir, o que não seria de todo aceitável era haver eleições a menos!

Ontem tivemos inquestionavelmente um episódio de qualidade muito duvidosa no nosso Parlamento, mas não creio que devamos olhar para a árvore, quando atrás dessa árvore está a floresta. Para mim, fica claro que existem mais vantagens que desvantagens na convocação de eleições antecipadas neste momento, senão vejamos: imaginemos que o PS votaria abstenção na moção de confiança.

Como seria o dia seguinte a essa votação? Não tenho dúvidas nenhumas que seria o primeiro de, provavelmente, poucos dias de uma paz podre, que não nos levaria a um desfecho muito diferente do que temos hoje.

O nosso primeiro-ministro, tendo alimentado este processo de uma forma exageradamente sustentada em conceitos de tacticismo partidário e até de alguma sobranceria, criou as condições para aqui chegarmos, e não será por dizer muitas vezes que a responsabilidade é do PS que esse ensejo do primeiro-ministro se concretizará como realidade! A responsabilidade foi exclusivamente dele!

Montenegro demonstrou-nos, com a sua inabilidade para gerir este processo desde o seu início, que a aposta na gestão de jogos palacianos, normalmente, quando não efetuada por especialistas, costuma acabar mal! Ou não…

Não vai ser com a tentativa de moldar a informação e de gerir os fluxos da mesma que se vai conseguir esconder a verdadeira responsabilidade deste processo e do desfecho que todos conhecemos hoje. Aliás, essa é uma metodologia que, no nosso quintal, já é sobejamente conhecida. Basta recordarmos as múltiplas notícias de investimentos levados a cabo pela Câmara Municipal de Cantanhede, sem identificar que os fundos são ou europeus ou do estado central… Informação à medida de quem a divulga…

Segundo alguns estudos de opinião, cerca de 70% da população não deseja novas eleições. Pois bem, seria então interessante perguntar ao nosso primeiro-ministro porque não aceitou a CPI nos termos propostos pelo PS?!

Achamos normal que um potencial inquirido exija definir os termos e as regras, bem como os respetivos prazos dessa mesma inquirição?! E o que dizer daquele triste episódio de Hugo Soares a tentar uma conversa à porta fechada para fazer o que nunca quiseram fazer em público?!

Agora, chegou o tempo em que termos como radicalização ou intransigência serão levados a um extremo que se tornará quase insuportável. Agora, chegou o tempo em que todos irão ter uma opinião formada sobre quase tudo, mesmo aqueles que tão silenciosos têm estado no passado recente. Agora, chegou o tempo de registarmos a total e absoluta inabilidade (ou não) do Dr. Luís Montenegro para gerir este processo que nos trouxe até aqui. Agora, vai ser tempo de eleições… Adoro eleições!

Partilhe este artigo:

No fundo, penso que uma das frases que melhor me poderia descrever é aquela que utilizo de tempos a tempos e em que assumo que sofro de uma patologia, sofro de “vertigem do fazer”. Espero nunca me “curar deste problema”!

Contraponha!

Discordou de algo neste artigo ou deseja acrescentar algo a esta opinião? Leia o nosso Estatuto Editorial e envie-nos o seu artigo de opinião.

Mais artigos da mesma autoria:

MAIS AUTORES