“Kamala pouco falou sobre economia e imigração, os pontos fulcrais que iriam decidir a eleição. Agarrou-se ao aborto, o que pode ter captado muitos votos, mas provou que era incompleta.
“…uma pessoa com imenso poder jornalístico e respeitado por muitos, vê a sua dignidade contestada nos bastidores dos media, o que devia ser muito mais badalado do que está a ser. A informação chega até nós cheia de filtros, e condiciona a nossa vida a partir daí.”
“Assim que se adiciona uma vírgula ou que se apresenta uma ideia diferente, mas sobre um mesmo tema, o objetivo já não é do bem, e a pessoa é vil. Há um espectro de cores e de possibilidades para abordar um assunto, mas se até o cinzento é cancelado, o mais seguro é mesmo copiar…
“É hipócrita a forma como lidamos com o corpo da mulher: se tem é porque tem; se não tem, devia ter. Não é só um género a julgar outro, somos todos, ou a olhar para um ecrã, ou na rua.
“Foi muitas vezes confundido meritocracia com respeito ao legado do Cristiano Ronaldo, que não foi tratado como um jogador comum (eu sei que não o é). Os jogadores mostrarem as suas capacidades era secundário, quase que ganhar não era a prioridade, mas sim que o Ronaldo marcasse um golo.”
“Vem aí uma das primeiras guerras que Ana Paula Martins vai ter de gerir. Médicos exigem que ministra retire poder aos fisioterapeutas”. – CNN Portugal [1] Diz um artigo da CNN [1], de 16 de abril: “Manuel Pizarro criou unidades privadas de fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional totalmente independentes”, o que o Bastonário Carlos…
“Somos uma geração que amadurece cada vez mais tarde, andamos neste parque de diversões em que só somos responsáveis por nós próprios, o que torna algumas pessoas bastante mais infantis e apegadas a esse “conforto”.”
“As comédias românticas, que tanto nos fazem sentir bem, com telemóveis mais pequenos que a mão e as luzes de Nova Iorque a inebriar os sentidos, deixam uma sensação agridoce (…)”
Estes momentos de campanhas eleitorais levam-nos a refletir sobre o certo e o errado. Da dualidade certo e errado, passamos rapidamente para a dualidade esquerda-direita, para a importância das questões sociais e da humanidade, e para o país “socialismo-dependente” que temos. O nível de auto-comiseração e pessimismo é tão elevado que parece que não interessa…