Geração Bolso Vazio: A Luta pela Independência Financeira 

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Vivemos numa era em que o futuro dos jovens portugueses devia ser uma promessa repleta de oportunidades, mas em vez disso, enfrentamos uma guerra aberta em que temos de suplicar por estabilidade económica e independência.  As promessas de contratos de trabalho sem termo tornam-se cada vez mais raras, enquanto o nosso atual Governo cria apoios e incentivos no mercado de trabalho para cidadãos estrangeiros.  A realidade lamentável dos ordenados em Portugal, juntamente com o aumento da inflação, torna a vida de todos os Portugueses numa luta constante.  No entanto, no caso dos jovens, o sonho de sair de casa dos pais e conquistar a tão desejada liberdade financeira parece cada vez mais distante ou até mesmo inalcançável, levando muitos a considerar a emigração, como a sua única alternativa. As atuais rendas do mercado imobiliário tornam-se outro obstáculo, o que faz com que muitos destes jovens não consigam sair de casa dos seus progenitores. Esta situação não só perpetua a dependência financeira, como também obriga os jovens a adiar a oportunidade de formar uma família e ter filhos, contribuindo para o envelhecimento da população portuguesa.  

O que torna esta situação ainda mais vergonhosa é a preferência do nosso Governo em apoiar cada vez mais a entrada de estrangeiros no nosso país, em detrimento da contratação dos jovens portugueses, que são na sua maioria qualificados e que se recusam a ser explorados em troca de salários mínimos. Este governo parece priorizar outras questões em vez de criar iniciativas para reter esses mesmos jovens. Mas não nos ficamos por aqui, a dificuldade do crédito habitação em Portugal devido, sobretudo, a contratos de trabalho temporários e à obrigatoriedade de fiadores, contribui para a formação de famílias numerosas a viver debaixo do mesmo teto, resultando numa habitação sobrelotada que não é benéfica psicologicamente para ninguém.  

Perante estes factos, não é de surpreender que nos últimos anos se aborde cada vez mais a depressão e a ansiedade entre os portugueses. A saúde mental está intrinsecamente ligada à capacidade de alcançarmos os nossos sonhos, objetivos pessoais e profissionais, assim como a nossa independência e liberdade financeira. Os jovens, em particular, cada dia enfrentam uma pressão esmagadora maior para conseguirem conquistar essa mesma independência, fomentando a ansiedade entre os mesmos que se debatem, constantemente, com uma incerteza de futuro, e a terrível sensação de estarem presos e dependentes dos seus progenitores. 

Esta correlação entre a dificuldade de atingir a independência financeira e a saúde mental parece não sensiblizar os partidos de esquerda e centro de esquerda, que por sua vez, através das suas políticas, demonstram total indiferença por estes jovens, deixando-os à mercê de medidas que nos prejudicam a todos nós portugueses, de forma direta e implacável. É preciso mudar e apoiar a chegada de uma direita que se preocupa genuinamente com a nossa identidade e com aqueles que realmente precisam, através de políticas de incentivo que permitam aos jovens alcançar a sua independência, em vez de distribuir por todos subsídios que possam parecer soluções momentâneas, mas que na realidade não melhoram a vida dos portugueses. Enquanto o atual governo parece mais interessado em manter o ‘status’ do que promover mudanças reais, nós portugueses não podemos permitir que Portugal perca a sua identidade.  

Para isso temos de investir nos nossos jovens, que são a alma da nossa nação, e cabe-nos, enquanto cidadãos, autorresponsabilizarmo-nos por esta mudança e exigir um futuro melhor para Portugal, nomeadamente para as nossas gerações futuras. 

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