Que democracia queremos? Eleições, partidos e voto útil.

"Embora tenham passado o tempo de campanha a apelar ao voto útil, com a promessa de trazer estabilidade política, ambos os grandes partidos têm falhado com os eleitores e tanto o PS como o PSD têm demonstrado que não conseguem colocar os interesses do país à frente dos seus interesses pessoais...

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Apesar de uma legislatura durar quatro anos, as sucessivas crises políticas protagonizadas pelo PS e PSD têm conduzido o país a uma situação de instabilidade que tem caracterizado a realidade política portuguesa nos últimos anos.

Embora tenham passado o tempo de campanha a apelar ao voto útil, com a promessa de trazer estabilidade política, ambos os grandes partidos têm falhado com os eleitores e tanto o PS como o PSD têm demonstrado que não conseguem colocar os interesses do país à frente dos seus interesses pessoais. É neste contexto que surgem as eleições legislativas de 18 de maio e surge a oportunidade de mudarmos para uma política alternativa, que se preocupe realmente com as pessoas.

Contrariamente ao que é dito frequentemente pelos órgãos de comunicação social, em Portugal não há eleições para Primeiro-Ministro. As eleições legislativas servem para eleger 230 deputados à Assembleia da República, que representam os portugueses no Parlamento. No entender do PAN, estes partidos devem dialogar entre si, de forma a ser possível colocar de lado as diferenças e focarmo-nos na resolução dos problemas que as pessoas enfrentam. É com isto em mente que o PAN, ano após ano, é o partido que mais propostas apresenta na Assembleia da República. Para além disto, neste último ano conseguimos aprovar mais propostas do que o PSD, CDS-PP e que o próprio Governo. Ouvimos frequentemente na rua que os deputados não trabalham e que não se preocupam em melhorar o país. Com o trabalho que temos apresentado na Assembleia da República, uma deputada do PAN tem feito muito mais que grupos parlamentares com oito, cinquenta ou até setenta e oito deputados.

O nosso trabalho e a nossa forma de estar na política demonstram que é possível haver uma alternativa aos partidos ‘do costume’ e combater o ‘mais do mesmo’ que tem pautado a política portuguesa, fazendo política para as pessoas e não por interesses pessoais. A partir do dia 18 de maio, assumiremos novamente o nosso papel na Assembleia da República como uma voz de trabalho e de responsabilidade, algo que os restantes partidos têm sido incapazes de fazer.

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Tem 25 anos e é natural do Bombarral. Licenciado em Ciência Política pelo ISCTE, está atualmente a frequentar o Mestrado em Ciência Política com especialização em Opinião Pública e Comunicação Política na mesma instituição. É assessor parlamentar do partido PAN na Assembleia da República.

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