No meu último artigo “Tudologia, a “ciência” mãe da atualidade” procurei refletir sobre os motivos que levam as pessoas a sentirem necessidade de expressarem as suas opiniões pouco fundamentadas sobre assuntos complexos e que não dominam. Hoje queria escrever-vos sobre o outro lado da barricada. Ou seja, sobre as consequências de cedermos a essa pressão…
“2023, à semelhança de anos anteriores, está a caminhar para um final de ano negro no que concerne à violência contra as mulheres, uma vez que os seus problemas estruturais ainda se encontram por resolver.”
“Ele mergulhou de cabeça no mundo da política, agitando as águas do movimento republicano português envolto nos princípios: Liberdade, Iigualdade, Ffraternidade. Para Bombarda, essas não eram apenas palavras, mas a passagem para uma nova era em Portugal.”
“Contudo, sendo uma área tão recente, que ganhou, tal como já referido, outra dimensão com a pandemia, carece de (pelo menos, na Psicologia em Portugal) padrões bem definidos e rigorosos de orientação na prática e, na prática mundial, carece de uma sistematização de metodologias e conceitos.”
“Seria possível, mesmo nas fronteiras do método científico, que as habilidades mediúnicas fossem um vislumbre de algo além do que podemos compreender plenamente?Carl Jung, psicanalista suíço, arumentou que “a mente tem medo do que não pode entender”. Talvez os médiuns sejam apenas uma pequena janela para o vasto e misterioso universo da consciência humana. ”
“O acesso ao tratamento de problemas do foro mental não pode ser um luxo e um privilégio, mas sim um direito que todos temos e o SNS tem que ser a base dessa resposta.”
“E aqui, volto a fazer alusão às clínicas com convenção com o SNS: o sistema está feito para que sejam “avaliadas” um número máximo de pessoas. Tendo em conta o pouco tempo, mais vale enviar para raio-x, o que faz algum sentido em populações envelhecidas, tendo em conta as quedas. Será também um ato de desresponsabilização?…
“Todos já choramos de raiva ou já nos stressamos por ter tanto que fazer. Acontece, e se nunca te aconteceu, um dia, por qualquer razão, acontecerá. Assim como não me parece o melhor assumir que os melhores anos da tua vida são numa altura tão precoce dela, é suposto isso fazer-me sentir bem ou triste…
“O cérebro humano, essa maravilha biológica, é um órgão de uma complexidade inescrutável já na sua plenitude. Como neurocientistas e especialistas em neuropsicologia sempre sustentaram, a ideia de que poderíamos replicar esse órgão prodigioso num computador, mesmo com avanços tecnológicos exponenciais, sempre pareceu uma audaciosa ilusão.”